sexta-feira, 16 de abril de 2010

O cancêr

Incessantemente eu não me canso de tentar decifrar o desconhecido...


Controladamente a mágoa cessa prantos e poros. É como uma daquelas balas, que após atingirem o corpo de espalham, ou até mesmo como o câncer, seu efeito pode ser retardado, mais, hora ou outra ele te tira a saúde, e até mesmo um último suspiro...
Já chega! Os sonhos ja não são tão profundos á ponto de chegar a frente do querer. O imediato, o visível, o palpável é o melhor que se consegue. Onde fica a evolução? A racionalidade?
Por que seria criado o mundo, os "seres racionais", sem terem impostos em sí a evolução? Para apreciar o agora? Oras... pra que então tanto trabalho? Tantas opções, se qualquer coisa basta? Se o que esta a frente basta? Se o que tanto deseja, ja não importa mais...
A evolução da geração minha é degenerativo, bipolar, insalubre... Como o câncer!

É triste não posso sonhar, se meus sonhos não resultarem nas metas de uma empresa, um governo, uma faculdade, e até da família...

Por que tem que ser assim? Odeio me sentir presa num lugar tão grande, tão cheio de materia prima, de racionalidade, de beleza...

Quando foi que assinei este contrato? Acho que me lembro, perto da data de nascimento, assinei com o polegar, por ainda não saber escrever e ganhei uma "identidade", um número de série (como uma fábrica mesmo!). Caso dê algum problema, é pelo seu numero que vão te procurar e até saber seu histórico, tomar providencias, te prender, exterminar...

No meu caso, ganhei a morte, antes da morte a tortura...


O meu delito? Não ter os mesmos sonhos que você!

E assim o câncer destroi aos poucos meus pensamentos, meus sonhos, meu coração, minha sede, minha fome...

até que me tire o último suspiro.















obs.: me perdoem a má formulação do texto e erros ortográficos.